
Os preços do milho fecharam o pregão desta terça-feira (25) na B3. O mercado segue sustentado pela demanda ainda forte e, como explicam os analistas da Agrinvest Commodities, "pela competitividade do frete ferroviário, principalmente no Centro-Oeste". As altas entre as principais posições foram de mais de 1%, levando o janeiro a encerrar o dia com R$ 71,96 e o março a R$ 73,78 por saca.
E altas do milho no mercado futuro brasileiro vieram mesmo com uma baixa do dólar frente ao real. A moeda americana fechou com 0,35% de baixa e R$ 5,38.
Além disso, ainda segundo explicou a Agrinvest, "o programa brasileiro de exportação caminha para encerrar o ano com cerca de 40 milhões de toneladas, com mais de 55% dos volumes destinados ao Norte da África e do Oriente Médio".
E acompanhando as altas na B3, algumas praças no mercado físico brasileiro também subiram. Em Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso, a alta nesta terça-feira foi de 2,04%, para R$ 50,00 por saca e em Tangará da Serra, de 1,96% para R$ 52,00. E é justamente no estado mato-grossense que a demanda para milho para a produção de etanol tem se mostrado mais intensa.
O mercado no Brasil também monitora o clima e a proximidade da colheita do milho verão, que poderia trazer uma pressão adicional e sazonal às cotações nacionais.
BOLSA DE CHICAGO
Na Bolsa de Chicago, os futuros do cereal terminaram o dia com estabilidade, tendo caminhado de lado dutante toda a sessão. As leves altas vieram antecendo o feriado do Dia de Ação de Graças, nos EUA, que será comemorado na próxima quinta-feira (27).
Além disso, o mercado acompanhou ainda a possibilidade de um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia. Firmado, o acordo poderia mexer com a logística e o farmer selling não só do milho, mas também do trigo, influenciando os mercados internacionais.
Os principais contratos fecharam o pregão desta terça-feira subindo levemente, entre 1,50 e 2,50 pontos, à exceção do dezembro, que caiu 0,25 ponto e terminou o dia cotado a US$ 4,23 por bushel. Já o março foi a US$ 4,38.