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Com pressão de Chicago e da safrinha, preços do milho fecham a segunda-feira com fortes quedas na B3

Com pressão de Chicago e da safrinha, preços do milho fecham a segunda-feira com fortes quedas na B3

Publicado em 28/04/2025 15:37 e atualizado em 28/04/2025 16:48
CBOT também recuou diante do plantio acelerado nos EUA

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A segunda-feira (28) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3).  

De acordo com a análise da Agrinvest, as fortes quedas do cereal na B3 vieram apesar de um dólar lateralizado ante ao real, uma vez que houve força negativa de Chicago, além da proximidade da colheita da segunda safra de milho no Brasil. 

A Analista da AgRural, Alaide Ziemmer, destaca que, após um início de dificuldades em algumas regiões, o clima melhorou e a expectativa é para uma grande safra de milho no Brasil. 

Ainda nesta segunda-feira, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que o volume embarcado de milho não moído (exceto milho doce) até aqui em abril atingiu 141.053,4 toneladas ano passado, que ficou em 66.139,4 toneladas.             

Sendo assim, a média diária de embarques nestes 17 primeiros dias úteis do mês ficou em 8.297,3 toneladas, representando aumento de 176% com relação a média diária embarcada de abril do ano anterior, em ficou em 3.006,3 toneladas. 

O Cepea também divulgou sua nota semanal nesta segunda-feira apontando que, pressionadas pela demanda enfraquecida e pela maior oferta, as cotações do milho seguiram em queda na última semana. 

"Consumidores se mantêm afastados do spot nacional, à espera de melhores oportunidades para adquirir novos lotes. Vendedores, por sua vez, se mostram mais flexíveis nas negociações, sobretudo diante das boas expectativas para a segunda safra – a maior parte das lavouras apresenta bom desenvolvimento, favorecida pelo retorno das chuvas em volumes suficientes para manter a umidade dos solos” dizem os pesquisadores.  

“O ritmo de negócios é lento mesmo com o preço do milho se mostrando mais atrativo que o da soja”, acrescenta o Cepea.

O vencimento maio/25 foi cotado à R$ 75,59 com desvalorização de 2,05%, o julho/25 valeu R$ 67,25 com queda de 1,74%, o setembro/25 foi negociado por R$ 68,61 com baixa de 1,83% e o novembro/25 teve valor de R$ 71,02 com perda de 1,91%.

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também caiu neste primeiro dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorizações em Não-Me-Toque/RS, Nonoai/RS, Ubiratã/PR, Castro/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Sorriso/MT, São Gabriel do Oeste/MS, Eldorado/MS, Cândido Mota/SP, Itapetininga/SP e Campinas/SP.

Mercado Externo 

Na Bolsa de Chicago (CBOT), a segunda-feira também foi um dia de movimentações negativas para os preços internacionais do milho futuro. 

Segundo informações da Agrinvest, o mercado ainda sente a pressão de um ritmo de semeadura mais rápido para a nova safra dos Estados Unidos.  

“Isso diminui a possibilidade de redução de área e eleva a chance de produção recorde acima de 400 milhões de toneladas”, dizem os analistas da consultoria. 

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve divulgar um novo relatório de progresso da safra hoje. Al Kluis, diretor administrativo da Kluis Commodity Advisors, afirmou que prevê que o relatório indicará que o plantio de milho está mais de 30% concluído. 

O site internacional Successful Farming, acrescenta que, a incerteza sobre o status das negociações comerciais entre EUA e China também tem sido um fator negativo no mercado, com Pequim continuando a afirmar que não há negociações agendadas.

O vencimento maio/25 foi cotado à US$ 4,75 com queda de 3,25 pontos, o julho/25 valeu US$ 4,83 com perda de 2,25 pontos, o setembro/25 foi negociado por US$ 4,41 com baixa de 4,25 pontos e o dezembro/25 teve valor de US$ 4,50 com desvalorização de 5,50 pontos.

Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última sexta-feira (25), de 0,68% para o maio/25, de 0,46% para o julho/25, de 0,95% para o setembro/25 e de 1,21% para o dezembro/25.

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Por:
 Guilherme Dorigatti
Fonte:
 Notícias Agrícolas


Fonte: Notícias Agrícolas
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